De acordo com a Sesa, o primeiro caso da variante foi identificado a partir de um trabalho de sequenciamento genético feito pelo Laboratório Central (Lacen). A paciente infectada é uma mulher de Vitória que viajou para São Paulo entre novembro e o início de dezembro.
Ao chegar no Espírito Santo, ela fez o exame PCR, que constatou a Covid-19. Agora, os testes laboratoriais comprovaram que a doença foi causada pela variante ômicron.
“Foi identificada a circulação da ômicron. Trata-se de um caso do município de Vitória, uma transmissão comunitária. Diante disso, o governo do estado irá reforçar as medidas de fiscalização das atividades para as quais se exige o passaporte da vacina. Recomendamos aos municípios capixabas que apresentem o mais rápido possível um plano de fiscalização por parte das vigilâncias das atividades que exijam o comprovante da vacina”, declarou o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, em um vídeo enviado à imprensa.
Em função da circulação da nova variante, o secretário reforçou a recomendação para que não sejam realizadas festas de Ano Novo e destacou, ainda, a necessidade de mobilização para que a oferta de testes de Covid-19 seja ampliada. A capital Vitória já havia cancelado os eventos públicos de réveillon.
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Nésio Fernandes lembrou que ainda existem muitas incertezas em relação à ômicron. Por isso, é necessário reforçar medidas de prevenção, como o uso de máscaras.
O secretário também pediu que a população do Espírito Santo tome as doses da vacina contra a Covid-19.
“A ômicron tem capacidade de transmissão incrementada em relação às variantes já conhecidas, inclusive em relação à Delta, e também tem capacidade de desenvolver doença grave na população não vacinada”, disse.
O secretário afirmou que, neste momento, serão mantidas e reforçadas as medidas já existentes contra o vírus. No entanto, não descarta que outras ações sejam criadas ao longo dos próximos dias.
“Ao longo dos próximos dias poderemos atualizar medidas junto ao nosso mapa de risco. No entanto, neste momento queremos reforçar todas as medidas vigentes para suportar possíveis pressões assistenciais que a nova variante possa gerar no Espírito Santo”, explicou.
G1 ES