Professor é preso suspeito de aplicar golpe das ‘milhas’ e causar prejuízo de R$ 63 mil com falsos pacotes de viagens
O professor Hyago Lima Santos, de 27 anos, foi preso suspeito de aplicar golpe das “milhas”, vendendo falso pacote de turismo, em colegas de trabalho e causar prejuízo de R$ 63 mil. Ele fugiu de Goianésia, onde morava no centro de Goiás, após os golpes, mas foi localizado e preso em Viana, no Espiríto Santo, segundo a Polícia Civil. A investigação identificou pelo menos 13 vítimas.
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O g1 não localizou a defesa dos suspeitos para se manifestar até a última atualização desta reportagem.
A delegada de Goianésia que investiga o caso, Alanna Duarte, explicou que o professor utilizou a mesma técnica para enganar todas as vítimas. Ele dizia que tinha acesso a pacotes mais baratos porque usava milhas na compra. Emitia um código de reserva, enviava para os compradores e depois cancelava.
“Hyago oferecia e vendia pacotes e chegava a enviar fotos de códigos de reserva de hotel, só que esses pacotes eram cancelados depois. A vítima ficava com o código de reserva acreditando que estava tudo certo”, explicou a delegada.
O crimes ocorreram no início do mês de novembro de 2022, onde várias vítimas procuraram a delegacia para registrar crime de estelionato. As vítimas compraram pacotes tanto para o exterior quanto para o Nordeste.
Hyago Santos trabalhou como professor de línguas em uma escola de uma das vítimas. Por ter essa confiança, ofereceu a essa vítima pacotes de viagens, que indicou o serviço para outras pessoas.
Ajuda de comparsa
Durante todo o processo de compra, o professor prestava assistência e enviava mensagem com fotos do suposto hotel reservado e dos bilhetes aéreos.
No desenrolar das investigações, a polícia descobriu que Hyago Santos contava com a ajuda de um comparsa, identificado como Bruno Campos de Oliveira, 37 anos, que ainda não foi localizado.
A delegada disse que Bruno chegou a ser preso em 2019, em Goianésia, por vender pacotes de viagens falsos e vender grande quantidade de moeda estrangeira, que nunca foram entregue aos clientes. Ele também é investigado por aplicar golpes desde 2017.
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G1 ES