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Pescadores distribuem cinco toneladas de pescado e risoto de camarão durante protesto em Vitória Manifestação teve.

Em protesto contra as consequências geradas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, um grupo de pescadores distribui cinco toneladas de pescados e um risoto de camarão para cerca de mil pessoas na Praça do Papa, em Vitória, na tarde desta quinta-feira (25).

De acordo com Hudson Ribeiro, secretário do Sindicato dos Pescadores do Estado (Sindipesmes), os preparativos do risoto, que foi feito pelo chef Gaúcho Maia, tiveram início às 5h e a distribuição está prevista para começar ao meio dia desta quinta.

“A expectativa é que sejam distribuídas cerca de mil refeições de risoto de camarão”, disse.

Em protesto contra as consequências geradas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, um grupo de pescadores distribui cinco toneladas de pescados e um risoto de camarão para cerca de mil pessoas na Praça do Papa, em Vitória, na tarde desta quinta-feira (25).

De acordo com Hudson Ribeiro, secretário do Sindicato dos Pescadores do Estado (Sindipesmes), os preparativos do risoto, que foi feito pelo chef Gaúcho Maia, tiveram início às 5h e a distribuição está prevista para começar ao meio dia desta quinta.

“A expectativa é que sejam distribuídas cerca de mil refeições de risoto de camarão”, disse.

 

Pescados que serão distribuídos durante protesto em Vitória — Foto: Divulgação/Sindpesmes
                 Pescados que serão distribuídos durante protesto em Vitória

Protesto

 

Segundo o Sindipesmes, apesar de os pescadores venderem suas mercadorias na Enseada do Suá, em Vitória, a pesca dos camarões era feita na Foz do Rio Doce, parte do litoral capixaba que foi atingida pela lama da barragem.

No entanto, os trabalhadores afirmam que desde 2019 não conseguem negociar e nem foram devidamente indenizados pela Samarco. Por isso, decidiram organizar o ato.

Desde então, de acordo com os pescadores, toda a cadeia da pesca, que envolve compradores e revendedores, foi afetada pelo rompimento. Segundo eles, a lama causou perda de 70% da renda comparada ao período anterior do desastre.

Cerca de 174 pessoas da Grande Vitória comercializam os pescados e prestam serviços em Vitória.

Fundação Renova

 

A Fundação Renova, criada pela Samarco para gerir as indenizações do desastre, informou em nota que até setembro deste ano, o valor total pago em indenização aos camaroeiros somou R$ 103 milhões para 172 pessoas. Neste ano também está sendo pago aos camaroeiros o lucro cessante referente a 2020. Até setembro, cerca de R$ R$ 21 milhões foram pagos a 170 atingidos.

” Cerca de R$ 16,82 bilhões foram desembolsados nas ações de reparação e compensação até setembro, tendo sido pagos R$ 6,61 bilhões em indenizações e auxílios financeiros emergenciais para mais de 343 mil pessoas em todo o território. No Espírito Santo, até setembro, foram pagos cerca de R$ 3,53 bilhões, considerando indenizações e auxílios financeiros”, diz trecho da nota.

A nota diz ainda que a Fundação Renova iniciou em janeiro de 2020 o atendimento aos pescadores da Enseada do Suá, em Vitória (ES), diretamente impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG) e o Termo de Acordo que concluiu a avaliação e mensuração dos danos comprovados sofridos pelos pescadores de camarão da Enseada do Suá formalizou os resultados do processo de negociação do Grupo de Trabalho, que incluiu órgãos públicos, Sindicato dos Pescadores e Fundação Renova. Os camaroeiros apresentaram diretrizes para o rateio dos valores, obedecidas a forma de trabalho e os costumes locais.

“A proposta de indenização, englobando valores e critérios de elegibilidade, foi construída coletivamente, incluindo oficinas que contaram com participação e mobilização da comunidade pesqueira. O pagamento contempla toda a indenização que os atingidos fazem jus, com lucro cessante e danos morais individuais”, diz a nota.

G1 ES