Duas adolescentes de 12 e 14 anos foram estupradas, neste domingo (12), em Vila Velha, na Grande Vitória. Um caso aconteceu em João Goulart e o outro em Normília da Cunha, sendo que, neste último, o homem suspeito crime chegou a ser espancado por moradores.
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Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 18h, um homem de 59 anos ofereceu para menina de 14 um passeio de carro. Eles estavam em Jabaeté, na região de Terra Vermelha. O homem teria levado a menina para uma casa, em Normília da Cunha, onde a violentou.
Para intimidar a vítima, ele falou para a menina para não contar para ninguém o que tinha acontecido. Mas o crime foi descoberto e, quando a polícia foi acionada, o homem tinha sido espancado por moradores.
O homem foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital São Lucas, passou por exames no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, foi autuado por estupro de vulnerável e encaminhado para o presídio.
Ele sofreu uma fratura no braço esquerdo e uma lesão na cabeça. Segundo equipe médica, o preso vai precisar de cirurgia. O nome dele não foi divulgado.
A vítima recebeu medicações e foi levada para o hospital, pois necessitou de atendimento médico.
Padrasto
O outro caso de estupro de vulnerável aconteceu em João Goulart. Uma menina de 12 anos sofreu abusos pelo padrasto, de 27 anos, com quem teria sido criada.
A vítima teria relatado para os policiais militares que vem sofrendo abusos desde o início do ano.
O crime teria sido descoberto neste domingo quando uma amiga foi chamar a menina para brincar e encontrou o padrasto só de cueca acariciando os seios e beijando a boca da menina.
Diante do que flagrou, a amiga insistiu para que a vítima denunciasse o crime. A menina disse aos policiais que não contou à mãe o fato porque a mãe sempre a chamava de mentirosa e não acreditaria nela.
Os policiais chegaram a ligar para mãe da vítima, que estava trabalhando, e ela teria dito que a filha é mentirosa e ela não iria abandonar o trabalho dela para mais uma história inventada pela filha.
Ao ser abordado pela polícia, no entanto, o padrasto admitiu o crime. Ele disse que se arrependia, pois pretendia prestar concurso para a Polícia Militar e para a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
O homem foi encaminhado para a delegacia. O nome do padrasto não foi divulgado.
G1 ES