O preço da cesta básica em Vitória caiu 0,48% no mês de agosto. Mesmo assim, considerando o acumulado dos últimos 12 meses, a cesta básica está mais cara do que no mesmo período do ano passado. Em um ano, o valor subiu 12,67%. O valor necessário para comprar 13 itens, no mês de agosto de 2022, foi de R$ 697,39.
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Os dados são do boletim do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta terça-feira (6). A redução registrada em agosto vem depois de um aumento de 1,14% no mês de junho para julho, quando a cesta básica passou de R$ 692,84 para R$ 700,75.
Vitória tem a sexta cesta básica mais cara do país, atrás de São Paulo (R$ 749,78), Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21), Rio de Janeiro (R$ 717,82) e Campo Grande (R$ 698,31). Entre as 17 capitais pesquisadas, Aracaju tem os produtos mais baratos (R$ 539,57).
Itens
Segundo o Dieese, em agosto nenhum produto da cesta básica teve estabilidade no valor. Os que apresentaram redução no preço foram o feijão (-6,84%), o óleo (-3,84%), o arroz (-2,89%), o café (-2,01%), a carne (-1,63%), o leite (-0,91%), a manteiga (-0,68%), a banana (-0,52) e a batata (-0,38).
Outros cinco componentes subiram de preço. São eles: o tomate (9,72%), farinha (1,75%), o pão (0,80%) e o açúcar (0,55%).
Peso na renda
O Dieese aponta que a jornada de trabalho mensal necessária para comprar a cesta básica é de 126 horas e 35 minutos. O consumidor gasta 67,15%, ou seja, mais de dois terços do salário mínimo líquido para compra dos produtos.
O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 6.298,91, valor 5,62 vezes maior do os R$ 1.121,10 pagos atualmente, disse o Dieese.
G1 ES