O Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), em parceria com a Eficiência Hospitalista, promoveu, nesta quarta-feira (18), o primeiro Fórum Estadual de Qualificação do Acesso e Desospitalização Efetiva. O evento aconteceu no Palácio Anchieta, em Vitória, e reuniu gestores de hospitais da rede própria, filantrópica e privada, além de servidores da Secretaria da Saúde (Sesa). O governador Renato Casagrande também esteve presente.
O evento apresentou os principais resultados do Programa de Gestão do Acesso e da Qualidade da Assistência nas Redes de Atenção à Saúde (PGAQ), que implantou importantes processos para a melhora e eficiência da gestão do fluxo do paciente na Rede de Atenção à Saúde.
Em sua fala, o governador defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) como uma importante ação para distribuição de renda. “Quem passou pelo antes e depois do SUS, quem viu como era o não-atendimento – que segregava quem tinha carteira assinada e que não tinha -, quem via essa injustiça com aqueles que não tinham nada, sabe da importância da criação do SUS, cujos mecanismos foram estabelecidos na Constituição de 1988 e colocados em prática a partir de 1990. Essa é uma conquista da sociedade que deve ser fortalecida”, pontuou.
Casagrande prosseguiu: “Nós sabemos da dimensão do SUS e sabemos que a gente tem que aperfeiçoá-lo todos os dias. No nosso governo trabalhamos a regionalização dos serviços de saúde, fortalecendo o atendimento primário e secundário. Neste governo aperfeiçoamos a gestão da Fundação iNOVA Capixaba. O trabalho do ICEPi também é maravilhoso. Em 2019, o Espírito Santo estava nas últimas posições na atenção primária e hoje estamos entre os cinco melhores do País.”
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, recordou o início do trabalho da atual gestão com o diagnóstico da saúde pública no Espírito Santo e a definição dos projetos estratégicos. “Foi uma implementação de uma carteira de projetos ousados quando definimos que era necessário mudar o modelo de atenção e expandir a atenção primária, mudar o modelo de organização da atenção ambulatorial especializada e mudar o modelo da atenção hospitalar”, disse.
Nésio Fernandes destacou ainda que, concomitante ao planejamento, a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) chegou ao Estado e desafiou o sistema, mas com os projetos já em andamento, a melhoria no sistema apontou o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
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“Existia uma operação humana e conseguimos porque tínhamos os Núcleos Internos de Regulação implantados e a clareza dos perfis dos hospitais. E a quantidade de indicadores que conseguimos produzir nesse processo nos permitiu hoje construir mecanismos e metodologias de avaliações e monitoramento. O Estado conseguiu apontar uma experiência diferente de resistir à pandemia. Conseguimos enfrentar e pensar o sistema de saúde como uma opção política do governo de fortalecer o SUS”, ressaltou o secretário da Saúde.
O diretor do ICEPi, Fabiano Ribeiro, explicou o funcionamento do PGAQ. Segundo ele, o processo de organização e qualificação do acesso tem se dado no âmbito do Instituto. “Nessa parceria com a Eficiência Hospitalista, conseguimos bom desempenho e acompanhar as metas e indicadores nos hospitais para que possamos fazer uma gestão com mais qualidade”, completou.
Também estiveram presentes os subsecretários de Estado da Saúde, Tadeu Marino, Ricardo Costa, José Maria Justos e do subsecretário de Estado de Inovação, Denio Rebello Arantes; os superintendentes de saúde regionais Maricelis Caetano Engelhardt, Márcio Clayton, Cybeli Pandini e Edilson Monteiro; além do diretor de Assistência, Ensino, Pesquisa e Inovação da Inova Capixaba, Diego Gomes Conte; e do diretor executivo da Eficiência Hospitalista, André Wajner.
Durante todo dia os profissionais participaram de uma série de palestras com apresentações de casos práticos de inovação que os projetos do Programa de Gestão do Acesso e da Qualidade da Assistência nas Redes de Atenção à Saúde (PGAQ) tem desenvolvido na assistência hospitalar capixaba.
O PGAQ está em todos os hospitais da rede estadual por meio de projetos como o NIR, Medicina Hospitalar (MH) e Escritório de Gestão de Altas (EGA). Também se faz presente em todos os municípios do Estado pela Autorregulação Formativa Territorial (ARFT).
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