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Doações a projetos sociais caem no ES e famílias de baixa renda sofrem com falta de comida e outros materiais.

Na casa de Maria das Graças, onde moram quatro crianças e a única renda é um benefício governamental de R$ 400,00, tudo que há na geladeira e nos armários, e até mesmo o gás de cozinha, é fruto de doações.

Contudo, para famílias como essa, o mês de janeiro torna-se especialmente difícil, já que as doações feitas aos projetos sociais diminuem, tornando a escassez de alimentos e de outros materiais ainda maior.

Maria das Graças consegue a maior parte das doações no projeto social Recriar, mas as arrecadações têm sido mínimas. Nesta quarta-feira (19), Maria foi em busca de pó de café e de fraldas, mas voltou para casa de mãos vazias.

“O normal são 197 cestas básicas por mês, mas agora a gente não tem nem 10 cestas básicas para entregar.  Hoje a gente está com falta de carne, não tem arroz, feijão, alimentos, as contas estão atrasadas”, diz Melissa Emanuelle, presidente do projeto.

Por ser um mês de férias, as doações geralmente diminuem em janeiro. O problema atinge outros projetos também.

 Na base da Central Única das Favelas na Grande Vitória. Daqui, as doações atendem cerca de 3,5 mil famílias por mês. Mas, atualmente, o volume de doações só dá conta de  alimentar 400 famílias.

Em outras épocas, o galpão da Cufa já ficou cheio. Normalmente, essa mobilização acontece quando o projeto faz campanhas de Natal, Dia das Crianças. Mas o problema é que a fome não escolhe data.

Por isso, os voluntários como Melissa fazem um apelo. “Dói muito saber que eu não tenho para dar, eu entrego nas mãos de Deus e conto com ajuda, estamos passando muita dificuldade, precisamos de ajuda.

Como ajudar

  • Para ajudar o projeto Recriar o telefone é o 9 8801 0769.

  • Para ajudar a Central Única das Favelas, a Cufa, é preciso entrar no site ou mandar mensagem para o número (27) 9 9805 1193.

G1 ES