Desabamento: ‘sentimento de impotência’, diz médica que entrou em fenda para medicar jovem.
A médica socorrista Ananda Sampaio Rampinelli, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entrou por uma fenda de aproximadamente 45 cm em meio aos escombros para medicar e levar oxigênio a uma adolescente vítima do desabamento de um prédio de três andares, nesta quinta-feira (21), em Vila Velha, na Grande Vitória.
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A adolescente Sabrina Morassuti, de 15 anos, acabou não resistindo. A mãe e o avô dela também morreram.
Sabrina ficou debaixo dos escombros por cerca de 14 horas. Os agentes do Corpo de Bombeiros e médicos do Samu chegaram a conversar com a menina durante parte da operação de resgate e segurar na mão dela.
“Foi uma situação bem atípica, a gente ficou bem comovido, porque a gente conversava, a gente falava”, explicou Ananda.
A médica contou ainda que o sentimento foi de impotência após a morte da adolescente.
“Foi um sentimento de impotência, que a gente tem como ser humano, como medico, de saber que a gente poderia fazer, mas só conseguir segurar e não conseguir agir e colocar o que a gente sabe em prática”, disse a médica.
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Médica socorrista entrou em um buraco em meio aos escombros
Desabamento
O prédio de três andares desabou na manhã desta quinta, no bairro Cristóvão Colombo.
As causas do desabamento ainda são investigadas e um vídeo de câmera de segurança mostra uma explosão no imóvel. De acordo com análises iniciais do Corpo de Bombeiros, há indícios de que tenha ocorrido vazamento de gás.
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Irregular, diz Crea
Especialistas do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) constataram que o prédio foi executado de maneira irregular, sem projetos, sem anotações de responsabilidade técnica, sem acompanhamento de um profissional de engenharia e sem cumprir as Normas Brasileiras Regulamentadoras.
G1 ES