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Polícia indicia pais por estupro e morte do filho de dois anos no ES.

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava a morte do menino Jorge Teixeira da Silva, de dois anos, em Vila Velha, na Grande Vitória, e indiciou os pais dele, Maycon Cruz, de 35 anos, e Jeorgia Karolina Teixeira da Silva, de 31, por estupro de vulnerável e homicídio qualificado.

O relatório final do inquérito foi encaminhado ao fórum criminal do município. Os pais foram presos em flagrante no dia 5 de julho e seguem detidos desde então. Eles negam as acusações.

Jorge Teixeira da Silva Neto, de 2 anos — Foto: Reprodução/TV Gazeta

O advogado que faz a defesa de Jeorgia Karolina Teixeira da Silva, Carlos Bermudes, afirmou que aguarda a decisão da Justiça, que pode aceitar ou recusar a denúncia, para outras manifestações.

Dias depois da morte da criança, o advogado informou que a mãe não teria qualquer relação com o crime e que também estaria interessada no desenrolar do caso.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito ouviu cerca de 15 pessoas entre familiares, vizinhos, assistentes sociais, médicos e enfermeiros do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), para onde Jorge foi levado inicialmente com sintomas gripais.

Pais de Jorge, de dois anos, foram presos suspeitos de tortura, estupro e morte do filho — Foto: Reprodução/TV Gazeta

O crime

 

Os pais do menino Jorge Teixeira da Silva Neto, de dois anos, foram presos suspeitos de torturar e estuprar o filho, que morreu por conta das agressões.

Jeorgia e Maycon levaram a criança na madrugada do dia 5 ao Himaba, alegando que o menino estava com sintomas gripais.

A criança acabou morrendo no local e a equipe médica que a atendeu constatou lesões características de abuso sexual.

Ainda no hospital, as polícias Militar e Civil foram chamadas. O corpo de Jorge foi levado para o DML, onde, segundo a polícia, foi constatado que o menino foi estuprado.

Segundo a polícia, os pais tentaram a todo custo liberar o corpo do menino para uma funerária, diziam que não era necessário fazer autópsia. Eles foram presos ainda no DML.

G1 ES