O uso de máscaras continua sendo obrigatório no Espírito Santo por tempo indeterminado. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), uma eventual flexibilização levará em conta fatores como a cobertura vacinal contra a Covid-19 (incluindo as doses de reforço) e a situação da pandemia após o período de Carnaval.
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“Nós ainda temos uma média alta de casos, o painel tem mais de 600 casos, mais de oito óbitos em média e mais de 55% dos leitos de UTI ocupados. Então, nós entendemos que não é momento ainda para a discussão da retirada de máscaras no Espírito Santo”, disse o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.
Em todo o Brasil a discussão acontece porque algumas capitais e estados estão fazendo a liberação do uso de máscaras. No Rio de Janeiro não há mais obrigação do uso em qualquer lugar, assim como em Natal, capital do Rio Grande do Norte. No estado como um todo, o uso de máscaras não será necessário a partir do dia 16 de março, mas apenas em locais abertos.
O governo de São Paulo também retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre em todo o estado a partir desta quarta.
Mas, no Espírito Santo, autoridades em saúde analisam que é preciso ter mais cautela. Outro fator importante a ser considerado, segundo o subsecretário, é a chegada da época mais fria do ano, em que aumentam os casos de doenças respiratórias.
“É um outro tipo de preocupação, pois vamos iniciar vários tipos de viroses, entre elas a Influenza, e isso pode confundir com Covid”, pontuou o Luiz Carlos Reblin.
O secretário adiantou que o estado terá uma “grande” campanha de vacinação contra a doença no próximo final de semana.
G1 ES