Estudante do ES cria sistema que otimiza irrigação em diferentes culturas e ganha prêmio nacional

“Eu pegava componentes quebrados que achava no lixo, muitas vezes, e fazia coisas novas. Ligar um led de pisca-pisca, entender por que e como ele funciona, por que ele pisca”, disse o estudante.

“Escolhemos o projeto do sistema de irrigação, que tem uma pegada sustentável, e que tinha a ver com o que ele tem na casa dele. E aí a gente conseguiria colocar dentro da área de ciências agrárias da Febrace. Foi uma semana muito intensa, de muito trabalho, bem cansativa para o Luiz porque foram muitas apresentações por dia”, contou a pofessora Lylian Barbosa Ciqueira.

“É introduzido ao solo e mede a umidade do solo. Essa umidade ele compara pelo sistema e vê se precisa irrigar ou não. Então, ele é adaptado a qualquer cultura. Eu posso ter um pé de café ou de goiaba, por exemplo, que são plantas diferentes, que necessitam de umidade diferente, mas eu posso programar e ajustar a irrigação cada uma delas”, explicou Luiz Felipe.

“Os outros [sistemas] a gente precisa de usar o tensiômetro para ver que dia que vai irrigar, a quantidade de água. No dele já tem esse sensor que que vai trazer grandes vantagens, que é evitar o desperdício de adubo. No dele não tem esse problema, essa perda aí. Uma economia de energia que eu acredito que vai a até uns 20 a 30% de economia”, relatou o técnico agrícola.

“O Luiz conquistou um espaço que valoriza a educação capixaba. A gente se sente muito orgulhoso por isso. Porque nós somos uma escola do interior e temos um talento tão brilhante como ele aqui na escola”, disse a diretora Débora Sarnaglia Barbosa.

“A questão da patente, ela tem um custo muito alto. Mas a gente pretende porque é promissor, principalmente para o pequeno agricultor”, contou Marislei Fátima Damascena, mãe do Luiz Felipe.

“Quero fazer uma faculdade de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica. Quero melhorar a vida das pessoas, principalmente do produtor rural”, contou o jovem.